Antes de mais nada, o que é diabetes?
Diabetes é uma síndrome metabólica devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta. Caracterizada pela elevação de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia, essa doença pode ser dividida em dois tipos: 1 e 2.
Os piores alimentos para quem tem diabetes
Segundo Angelica, os piores alimentos para quem convive com a doença são aqueles que têm alto teor de carboidratos refinados e açúcar adicionado, como pães, bolos, refrigerante e cerveja. Fizemos uma lista com a explicação da nutricionista do porquê de cada um. Confira!
Doces
Contém grandes quantidades de açúcar refinado, o que aumenta rapidamente os níveis de glicose no sangue e podem levar ao ganho de peso se consumidos em excesso.
Refrigerantes e sucos com açúcar
São ricos em açúcar e têm um alto índice glicêmico, o que significa que elas podem aumentar os níveis de glicose no sangue rapidamente. Além disso, elas são pobres em fibras e não fornecem os mesmos benefícios à saúde que as frutas inteiras.
Carboidratos refinados
Alimentos como pão branco, arroz branco e massas feitas com farinha branca são carboidratos refinados, que têm um impacto maior nos níveis de glicose no sangue e são pobres em fibras e nutrientes essenciais.
Diabéticos podem consumir álcool?
Se você tem diabetes (ou conhece alguém que tem) e já pensou sobre o assunto, fique atento: o álcool pode aumentar a glicemia dependendo da quantidade consumida. “Ele pode interferir no processo de liberação de glicose pelo fígado e pode causar hipoglicemia ou hiperglicemia”, afirma a nutricionista.
Além disso, bebidas alcoólicas geralmente contêm carboidratos, o que pode elevar os níveis de glicose no sangue. Porntanto, Angélica frisa que “é importante que pessoas com diabetes conversem com seu médico sobre o consumo de álcool”.
E a cerveja sem álcool? Pode?
A cerveja sem álcool pode ser uma opção melhor do que a cerveja alcoólica para pessoas com diabetes pois geralmente contém menos carboidratos e pode ter um impacto menor nos níveis de glicose no sangue. Mas atenção! É importante verificar os rótulos e consumi-la com moderação, já que a cerveja sem álcool ainda contém carboidratos.
O que fazer em festas ou eventos sociais?
Com acompanhamento médico e alguns cuidados, a vida do diabético pode sofrer poucos impactos. Angélica listou algumas dicas do que fazer em festas e eventos sociais regados à álcool e açúcar. Veja!
- Escolher alimentos com baixo teor de carboidratos, como vegetais (cenoura, pepino), saladas cruas e proteínas magras.
- Controlar o tamanho das porções.
- Optar por bebidas sem açúcar ou água.
- Manter uma alimentação equilibrada antes do evento para evitar a fome excessiva (leia-se: não chegar morrendo de fome) e aumentar a probabilidade de comer alimentos não saudáveis.
Alimentos que podem ser incluídos com moderação
Saindo da lista de “proibidos”, vamos para os alimentos que podem ser incluídos com moderação na vida dos diabéticos recomendados pela Angélica.
- Frutas: escolher frutas com menor teor de açúcar e consumi-las como parte de uma refeição equilibrada.
- Grãos integrais: os grãos integrais são ricos em fibras e nutrientes. Eles ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue e proporcionam saciedade. Exemplos: aveia, quinoa, arroz integral e pão integral.
- Legumes e verduras: São excelentes opções, pois são baixos em calorias e carboidratos, e ricos em vitaminas, minerais e fibras. Eles ajudam a manter a sensação de saciedade e a controlar os níveis de glicose no sangue.
Carnes podem ser consumidas normalmente?
As carnes processadas, como presunto, mortadela e peito de peru, devem ser evitadas porque geralmente contêm adição de açúcar, sal e gorduras saturadas. “Esses produtos estão associados a um maior risco de doenças cardiovasculares, que já são uma preocupação para pessoas com diabetes”, complementa a nutricionista.
É fundamental que pessoas com diabetes sigam uma dieta equilibrada, composta por alimentos saudáveis, consigam controlar o tamanho das porções, praticar atividade física regularmente, monitorar os níveis de glicose no sangue e, se necessário, utilizar medicação prescrita pelo médico.