O temaki se popularizou no Brasil e possui até estabelecimentos próprios, as “temakerias”. Apesar de o brasileiro ter fama de tropicalizar receitas orientais, esta é originária do Japão mesmo, em 1971, como uma forma de aproveitar ingredientes do sushi. Porém, a criatividade dos recheios ofertados por aqui tem doses de criatividade brazuca.
E o que é o temaki? O “te” significa “mão” e “maki”, enrolado. Os ingredientes usados no preparo do sushi e do temaki são os mesmos, o que muda é o formato de cone, mais prático, do segundo (quase um fast-food).
De acordo com o chef e sushiman Fernando Sant'Anna, do Seen São Paulo, não existe uma forma exata de consumir o temaki: cada um encontra a que funciona para você, como comer parte do recheio com o hashi ou dobrar a ponta do cone, para escorrer menos molho.
O cuidado no seu preparo, porém, é essencial para garantir o melhor temaki possível. “O temaki é um prato rápido desde sua preparação até a entrega ao cliente”, explica o especialista. “O tempo de finalização e servir deve ser em torno de 10 segundos, para que a alga não absorva completamente a umidade dos ingredientes”. Com as regras seguidas à risca, o consumidor irá sentir a crocância da alga, o frescor de todos os ingredientes e a iguaria não irá desmanchar.
Outro detalhe importante é a qualidade da alga, que influencia na textura do temaki. “O segredo está na umidade da alga, por isso, usamos um utensílio chamado ‘nori box’, que a deixa sequinha e serve para armazená-las após aberta”, explica o especialista.