Essa técnica tem raízes profundas na tradição culinária francesa, mais especificamente de Gascogne, e é uma verdadeira celebração de sabores e preservação de alimentos — não é por menos que "confit" se origina do francês "confire", que significa preservar.
Inicialmente, o confit era usado como método de conservação de carne, principalmente pato e ganso. A carne era cozida lentamente em sua própria gordura, selada em potes de cerâmica, e depois armazenada para garantir proteína sempre à mão das famílias rurais, durante todo o ano.
Como fazer o verdadeiro confit?
A técnica de confit envolve alguns passos fundamentais, como a seleção do ingredientes: carne de pato, ganso, coxa de frango, alho e até mesmo frutas, como tomate, peras e figos são boas opções.
O segundo ponto de atenção é ficar de olho na temperatura, que deve ser baixa e não passar de 110 graus para que a gordura nao frite, mas cozinhe lentamente. A cocção pode levar várias horas, às vezes até mesmo um dia inteiro, dependendo do ingrediente, então, sem pressa, combinado?
Quanto ao recipiente escolhido, aposte em panelas e formas de inox. Após o cozimento, o ingrediente confitado deve ser colocado em potes hermeticamente fechados, coberto com a gordura de cocção e armazenado em local fresco.
Onde usar o confit?
A versatilidade do confit é uma das suas melhores características. Além de ser um prato por si só, os ingredientes confitados podem ser usados de várias maneiras na cozinha — alho confit fica perfeito espalhado em pães, por exemplo!
Outra receita super sofisticada é o bacalhau confitado, imerso no azeite com ervas frescas, como alecrim, acompanhado de batatas salteadas. Aposte também no tomatinho confitado no pão torrado, com queijos e manjericão, criando uma deliciosa e autêntica bruschetta!