13 coisas que aprendemos com Erick Jacquin em Minha Receita

Da Redação

Erick Jacquin apresentou o programa "Minha Receita"
Luccas Mattos/Vibra Studio

Durante o programa Minha Receita, o chef de cozinha Erick Jacquin experimentou muitos pratos diferentes: bacalhau, galinhada, churrasco, sanduíche, arroz, etc. Enquanto comia as iguarias preparadas pelo Brasil afora, o apresentador mostrou para o público algumas curiosidades que muita gente não fazia ideia.  

Por exemplo: você sabia que bacalhau não é uma espécie de peixe? E você sabe dizer porque comemos feijoadas aos sábados? Melhor que isso! Tem alguma ideia porque o arroz é usado para secar o celular ou porque os paulistas usam purê no cachorro quente? Se a resposta é não, fique tranquilo. Reunimos todas essas dúvidas abaixo: 

Bacalhau não é uma espécie de peixe; entenda 

Se você passou a vida toda achando que bacalhau é uma espécie de peixe, acredite, não é verdade. Embora muitas pessoas pensem isso, bacalhau nada mais é que um processo de cura com salga. Então é feito bacalhau de vários tipos de peixe. Você pode fazer bacalhau de lambari se quiser! O mais tradicional, o melhor de todos, é o Gadus Morhua, que vem do mar da Noruega, e solta aquelas lascas na hora de comer. 

Cachorro-quente com purê? Saiba por que o ingrediente virou tradição em SP 

Em São Paulo, a marca do "dogão" é o purê, que foi introduzido no final dos anos 1970 como forma de transformar um lanche numa refeição. De batata palha ao milho, uma barraca queria colocar mais ingredientes no cachorro-quente do que a outra, mas era difícil comer sem que tudo fosse para o chão. Até que surgiu a ideia de colocar um purê para dar liga em tudo. Fez sucesso! 

No Brasil, a carne mais popular é o frango, mas isso não se repete em outros países. No mundo, a carne suína é a mais consumida e corresponde a 40,1% do total de proteína animal na alimentação das pessoas. O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de suínos. Seu sucesso está na versatilidade na gastronomia e na praticidade para a criação do animal. Oinc! 

Se você é um amante de bacon, mas não acerta no preparo, o chef Erick Jacquin ensinou com exclusividade como fazer essa iguaria suína perfeitamente. Você deve cortar o bacon bem fino e colocar no micro-ondas por algum tempo. Assim, não haverá erro! Ele fica uma delícia, a gordura desaparece e o resultado é muito crocante. 

O feijão era produzido no país e consumido com carne seca, mandioca ou milho, que era o cereal base na época do Império. O arroz foi trazido pelos portugueses. E, segundo historiadores, ganhou fama quando o João VI fugiu de Portugal para cá e não podia ficar sem o grão. O brasileiro se acostumou com o sabor dos dois e, voilá, com esse casal de alimentos você tem o encontro de proteínas e aminoácidos que é necessário para sobreviver! 

A gente pensa que o arroz só serve para receitas, mas ele também pode ser um truque na manga para salvar o seu aparelho celular. Segundo especialistas, colocar o telefone na água pode ajudar porque o grão absorve a água e ajuda a remover a umidade. Porém, isso não é garantia de que ele vai voltar a funcionar. 

Em 1946, o Brigadeiro Eduardo Gomes era candidato a presidente, e a doceira Heloisa Nabuco de Oliveira, que o apoiava fervorosamente, inventou um docinho feito de leite condensado, manteiga e chocolate para levantar dinheiro para a campanha. As pessoas iam nos domicílios arrecadar fundos e aproveitaram para comer o brigadeiro. O sucesso foi tanto que a receita foi passada para frente e hoje é uma das sobremesas mais famosas no país. 

O inglês John Montagu, 4º Conde de Sandwich, era tão apaixonado por cartas que não queria parar a diversão nem mesmo para se alimentar, então pediu para seu cozinheiro preparar algo que ele pudesse comer enquanto jogava, sem sujar as mãos. A saída do cozinheiro foi colocar recheio de carne dentro de um pão. E deu certo! 

O churrasco chegou ao Brasil no século XVII, com os tropeiros que transportavam gados pelos pastos e, de vez em quando, transformava um deles em jantar. Para isso, eles faziam um buraco no chão com fogo e enfiavam uma boa estaca de madeira, onde podiam deixar a carne temperada com sal assando. 

Receita de berço humilde que passa a ser comida com talheres de ouro: esse foi o caso do caviar e do escargot. O caviar era prato de pescadores russos, enquanto o escargot era comida de marinheiro e camponês. Ambos, viraram prato de luxo nas mãos Marie-Antoine Carême, primeiro cozinheiro da história a se autodenominar chef de cuisine.  

Se você não sabe qual a diferença entre frango, galinha de granja e galinha caipira, não tema mais meu caro amigo! O frango é o galo jovem, portanto a “franga” é a galinha jovem. Só que, na hora de comprar, vira tudo frango mesmo. Se ela foi criada em granja, tem a carne macia, clara e sabor mais discreto. Já a galinha caipira, criada solta, na roça, tem carne mais amarelada, mais firme e personalidade no sabor. 

Não se sabe ao certo como começou essa tradição. Alguns acreditam que sábado tenha sido o dia escolhido, pois é quanto temos mais tempo para cozinhar e fazer a digestão depois de comer. Porém, a teoria mais corrente é que tenhamos herdado essa tradição da colonização portuguesa. Um prato que se assemelha ao nosso, a transmontana, é preparado com feijão branco, orelha, focinho e outras partes do porco. Também é servido com arroz. Geralmente, ele é consumido aos finais de semana pelos portugueses. 

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