Na semana passada, dei uma aula sobre cortes de ingredientes – o trabalho com a faca, tábua etc. – e vou contar uma curiosidade que muita gente não sabe: a diferença entre cortar e picar.
Na verdade, cortar é imprimir um determinado formato ao alimento. Por exemplo: cortar a cenoura em rodelas e a batata em cubos. Picar, no entanto, é um corte aleatório, sem formato. É quando você, por exemplo, pica uma cebola de forma rápida, de qualquer jeito, para fazer um refogadinho.
A importância dos cortes, na verdade, é o padrão de cocção. Seja cortando ou picando, o ideal é que os ingredientes estejam do mesmo tamanho. Assim, eles cozinham no mesmo tempo. Não tem aquele pedaço de cebola grande que fica cru; nem aquela cebola pequenininha que queima… Entende? O corte é muito importante.
E a outra supervantagem do corte é o padrão estético, é a beleza. Para provar isso, a receita mais icônica que eu conheço é a salada grega. A salada grega nada mais é do que pepino japonês (ou pepino caipira), tomate bem maduro, cebola roxa e azeitona preta – isso tudo cortado (exceto a azeitona) e bonito.
Corte o pepino, o tomate e a cebola em tamanhos iguais. Claro, cada um tem o seu formato, mas o tamanho é o mesmo. Coloque o queijo feta, que é um queijo ovelha fresco. Se você não tiver, pode ser o queijo minas frescal: é diferente, mas funciona também. Arrume esses ingredientes lindos em uma travessa e sirva com um molhinho básico, com duas colheres (sopa) de suco de limão, sal, pimenta e 100 ml de azeite. Olha só que legal!
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