Por que o milho verde é amarelo? Entenda

Nutricionista explica sobre as colorações e os benefícios do ingrediente

Bruna Berti

Já se perguntou por que o milho verde é amarelo? Unsplash/Reprodução
Já se perguntou por que o milho verde é amarelo?
Unsplash/Reprodução

De doces a salgados, o milho verde é um alimento muito presente no cardápio cotidiano dos brasileiros, e consumido de diversas maneiras. Entretanto, quem nunca parou para se perguntar por que o milho verde tem esse nome se ele é amarelo? O Band Receitas conversou com a nutricionista Joyce Rouvier para responder a essa pergunta.

O nome milho verde surgiu por conta da maturação do alimento, o qual é colhido antes de sua fase madura, e não por conta de sua coloração. A espiga leva, desde o plantio, de 90 a 100 dias para atingir o estágio considerado perfeito para o consumo direto, ou seja, em forma de espiga cozida, pamonha, sucos ou para produção de enlatados, pois o grão está em sua fase mais macia. 

“O milho só é colhido em sua forma madura quando for utilizado na confecção de farinhas, como a do fubá, e milho de pipoca, pois se torna mais rígido”, explica a especialista.

Quais os benefícios do milho para a saúde?

Joyce explica que, por ser considerado um carboidrato simples o milho deve ser consumido com moderação, principalmente quando refinado para produção de farinhas, pois apesar de ser digerido mais facilmente pelo nosso corpo do que um carboidrato complexo, ainda assim eleva a glicemia. 

Entretanto, o alimento também é rico em nutrientes, como fibras, antioxidantes - ótimos para prevenção de problemas oculares - vitaminas do complexo B, que auxiliam na manutenção do metabolismo, e magnésio, o qual faz bem para os ossos e coração, conforme explica a nutricionista. No milho de pipoca, a concentração de magnésio, zinco, fósforo e fibras aumenta, assim como a quantidade de água, por isso ele estoura facilmente.

Assim, é possível adicionar o milho de forma equilibrada e saudável na alimentação. “Dentro de uma dieta equilibrada, não há restrições. Diabéticos, por exemplo, não são proibidos de consumir milho, mas sempre com moderação”, complementa.

Dicas de receitas com milho
 

1. Panqueca de milho

Ingredientes
1 xícara chá (170g) de milho verde cozido
1 xícara chá (115g) de farinha de aveia ou de grão de bico
1 inhame pequeno cru (85g)
½ xícara de água (125ml)
1 col de sopa (15ml) de azeite de oliva
Salsinha fresca a gosto
1 col de chá (5g) de fermento químico em pó
½ col de chá (3g) de sal
Azeite o suficiente para untar a frigideira

Modo de preparo
Descasque o inhame e corte em pedaços pequenos. Coloque no liquidificador juntamente com a água e o azeite. Bata até ficar homogêneo. Transfira a mistura para um recipiente e adicione o milho, a farinha, o sal e a salsinha. Misture bem. Adicione o fermento e misture delicadamente até incorporar na massa. Aqueça a frigideira antiaderente em fogo médio. Despeje uma porção da massa na fôrma untada. Espalhe até formar uma camada de espessura uniforme, não faça muito grosso para não correr o risco de ficar cru. Espere dourar e desgrudar da frigideira, só então vire e cozinhe do outro lado. Repita o processo com o restante da massa.

Dica: pode consumir junto com atum ou frango ou tofu.

2. Canjica light

Ingredientes
1 xícara de canjica de milho
½ xícara de leite de coco
½ xícara de água
2 cravos
2 canelas em pau
2 col de sopa de adoçante culinário ou xilitol ou eritritol
1 col de sopa de amido de milho

Modo de preparo
Colocar a canjica em um recipiente e cobrir com água deixando de molho por 12h. Descartar a água e cozinhar em uma panela de pressão por cerca de 25 minutos. Em uma panela acrescentar o leite de coco, a água, o cravo, a canela, o adoçante e o amido de milho, e mexer bem até ferver. Quando começar a engrossar, juntar a canjica cozida e continuar mexendo até o creme ficar uniforme e ganhar consistência. Servir quente ou gelado.

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