Abaixo, confira três dicas de churrasqueiros que entendem do assunto e que podem fazer toda diferença na refeição:
1. Escolha carnes marmorizadas
Segundo Ligia Karazawa, profissional que é referência em unir o churrasco brasileiro com a culinária japonesa, a qualidade da carne é essencial para garantir um bom resultado. A preferência deve ser por carnes “marmorizadas”, que são aquelas que tem um depósito de gordura maior intramuscular.
A especialidade da chef é o Wagyu, raça bovina milenar de origem japonesa. Essa carne é considerada a mais saborosa do mundo. Seu marmoreio e maciez são superiores às demais raças devido à altíssima seleção do gado e à atenção aos mínimos detalhes.
2. Asse em brasa forte – que é diferente de fogo alto
No Brasil, a estrela principal do churrasco é, sem discussão, a picanha. Danilo Neves, churrasqueiro de mão cheia e referência no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, é especialista neste corte bovino e explica que o segredo está no braseiro. “Primeiramente, um braseiro forte, um fogo constante.”
O churrasqueiro reforça que ao colocar a carne na grelha, o braseiro deve estar bem intenso – mas isso não quer dizer fogo alto, hein. Atenção! Também é importante selar a carne dos dois lados para que o suco se mantenha dentro.
3. Sal somente depois de assar
Uma dica importante é finalizar com o sal. É isso mesmo: não coloque o sal no preparo da carne, mas, sim, acrescente no fim, quando estiver no ponto do seu gosto. Assim, você não desidrata a carne. Utilize um sal de parrilla, que é mais fino e tem granulação menor.