Ao Band Receitas, médicos especialistas tiram a dúvida e explicam o perigo de combinar diferentes tipos de bebidas alcoólicas. Confira abaixo:
Misturar diferentes tipos de bebidas não faz mal à saúde, mas…
…a quantidade de álcool consumida em uma festa pode ser um problema. "A combinação de diferentes tipos de bebidas pode dificultar a avaliação do consumo total, aumentando o risco de intoxicação. As bebidas de dose, que apresentam alto teor alcoólico e, muitas vezes, estão em drinks doces, como a caipirinha, são as mais perigosas. A pessoas vai bebendo, conversando, dançando e, de repente, a bebida ‘sobe’”, diz a endocrinologista e metabologista Tassiane Alvarenga, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Dica: intercale o consumo de bebidas alcoólicas com água.
Existe consumo seguro de bebidas alcoólicas?
Segundo a médica Tassiane Alvarenga, não é possível determinar, universalmente, uma quantidade segura para a ingestão de bebidas alcoólicas. Esse número varia de acordo com fatores individuais, como genética, peso, gênero, velocidade de consumo e teor alcoólico das bebidas ingeridas.
“Recomenda-se a moderação, definida como até uma bebida padrão por dia para mulheres e até duas para homens. Atualmente, não existem definições oficiais para dose padrão e consumo moderado no Brasil”, explica a especialista.
O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) considera que uma dose padrão corresponde a 14 g de etanol puro no contexto brasileiro, o que representa 350 ml de cerveja (5% de álcool), 150 ml de vinho (12% de álcool) ou 45 ml de destilado, como vodka, cachaça e tequila (40% de álcool, aproximadamente).
“Fatores como saúde física e psíquica, tolerância individual e interações medicamentosas devem ser considerados para determinar limites seguros. O consumo excessivo de álcool pode ter consequências graves para a saúde e para a segurança, acidentes e episódios de violência. É importante saber sobre os riscos envolvidos e beber com responsabilidade”, finaliza.