Entrar na Padaria Peruíbe é como viajar no tempo. Ali, passado e futuro se esbarram na garagem de uma casa em um esquema que quase não se encontra mais em São Paulo: da calçada-balcão, você escolhe seu pãozinho e vai para casa.
O estabelecimento tem um conceito tradicional, mas os elementos futuristas e coloridos anunciam uma identidade moderna que agrada (e muito!). Nesse formato, a Padaria Peruíbe se consagrou com o público misto e exigente do bairro de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, como a padoca da vez.
Da teoria à prática
“Vejo a panificação como um experimento macrobiológico”, explica Lucas Rodrigues, padeiro que largou a carreira de musicista para se aventurar na fermentação natural. O que começou como um passatempo apreciado pelos amigos logo se tornou um projeto real, com cores, formas e aromas.
Gosto do processo em si: fazer a massa, misturar, assar o pão… Também gosto bastante de comê-los. Ainda não enjoei. Como todos os dias, quando tem.
Sem firulas
Discreto e boa-praça, Lucas não esconde a herança caiçara que faz jus ao nome do negócio que toca em São Paulo (SP). Entrou para o mundo da panificação despretensiosamente e, hoje, está à frente, por trás e por todos os outros lados da padaria.
A proposta é, inegavelmente, sedutora: sabor, qualidade e praticidade juntos e misturados, ornando em perfeita harmonia na garagem de uma casa residencial. Sem filas quilométricas, catracas giratórias e comandas impessoais. Como a própria padaria se define:
Formas de manufatura e distribuição brasileiras, éticas e justas de boa alimentação, do ingrediente até sua boca.
Aquele pão quentinho
Ao se aproximar do número 711 da rua Fradique Coutinho, você já sente o clássico cheiro de pão fresquinho – e não só isso. Focaccia barese com azeitonas curadas, brioche fofo amanteigado e cookie com chocolate amazônico integram o cardápio com personalidade.
A Padaria Peruíbe fica na rua Fradique Coutinho, 711, no bairro de Pinheiros, em São Paulo (SP). Está de portas abertas de quarta a sábado, das 12h às 18h.