Intoxicação alimentar: saiba quais são os sintomas e como tratá-los

Especialistas explicam as causas da doença, indicam dieta equilibrada para a recuperação e dão dicas para evitar a contaminação no dia a dia; confira

Por Da redação

A doença também é conhecida como gastroenterite aguda Envato Elements
A doença também é conhecida como gastroenterite aguda
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Intoxicação alimentar, também chamada de gastroenterite aguda, é uma doença relacionada à ingestão de alimentos contaminados por bactérias ou vírus. Náuseas, diarreia, vômitos, dor de cabeça, fraqueza e mal-estar são alguns dos sintomas mais comuns, que podem se manifestar horas depois do consumo da comida ou água infectada.

A nutricionista Angélica Grecco, do Instituto Endovitta, e o gastrocirurgião Gustavo Patury explicam ao Band Receitas tudo sobre intoxicação alimentar – o que é, quais são os sintomas, formas de tratamento e prevenção, fatores de risco etc. Tire suas dúvidas sobre a doença!

Saiba tudo sobre intoxicação alimentar
 

O que é intoxicação alimentar?

Também chamada de gastroenterite aguda, é uma doença que ocorre após o consumo de alimentos contaminados por toxinas produzidas por fungos, vírus ou bactérias que podem estar presentes nos alimentos ou água. Os mais comuns são a Salmonella, Escherichia coli e o rotavírus, que se proliferam de maneira incorreta devido ao mau armazenamento dos alimentos.

Quais são os sintomas mais comuns da doença?

Algumas horas após o consumo do alimento contaminado, a pessoa passa a ter sintomas de náuseas, dor abdominal, diarreia, vômitos, dor de cabeça, fraqueza e mal-estar. Em casos mais graves, é possível notar, também, sinais de desidratação, como boca seca e sede excessiva. Os sintomas duram entre dois e três dias.

Qual o tratamento indicado para a intoxicação alimentar?

Em casos leves, indica-se o tratamento domiciliar. A ingestão de líquidos, como água, chás, isotônicos, água de coco e sucos de frutas naturais, e alimentação leve são fundamentais para a recuperação do paciente com intoxicação alimentar. A dieta equilibrada e pobre em gorduras até alguns dias após o desaparecimento dos sintomas é importante para que o organismo se estabilize. O uso de medicamentos que controlam sintomas como náuseas e cólicas também são indicados.

O que comer durante a doença?


Prefira: 

  • chás claros;
  • mingau de maisena;
  • pera e maçã (cozidas e sem casca);
  • banana;
  • cenoura cozida;
  • arroz branco;
  • massas sem molho;
  • batata e mandioquinha cozidas;
  • frango cozido;
  • pão branco;
  • torradas;
  • biscoitos;
  • geleias.


Evite: 

  • alimentos processados e gordurosos em geral;
  • tomate;
  • repolho;
  • ovo;
  • feijão;
  • carne vermelha;
  • alface;
  • couve;
  • sementes;
  • temperos fortes.


O que fazer se a doença persistir ou evoluir?

O paciente que evolui com quadro de desidratação extrema, com sintomas como boca seca, fraqueza, queda do estado geral e febre baixa, deve procurar um pronto-socorro para ter acompanhamento médico. A pessoa pode receber hidratação venosa com soro e medicação para diminuir o quadro de vômito. Em alguns casos, o uso de antibióticos também pode ser necessário.

Como evitar a intoxicação alimentar no dia a dia?


Para evitar a contaminação, é preciso garantir a boa higienização e conservação dos alimentos. Confira as dicas:

  • higienize as mãos com água e sabão;
  • lave seus utensílios, como tábuas de cortar e bancadas, com água quente e sabão antes do uso;
  • lave frutas e vegetais frescos em água corrente e deixe-os de molho por, pelo menos, 30 minutos em solução com cloro;
  • guarde os alimentos em geladeira em temperatura inferior à 4°C;
  • cozinhe os alimentos em temperatura e tempo apropriados.


Vai comer fora de casa? Redobre a atenção e procure se informar sobre a condição dos alimentos servidos no restaurante. Saiba o que fazer:  

  • verifique as condições de limpeza do estabelecimento;
  • procure por certificados que possam garantir a segurança alimentar;
  • procure por práticas seguras de manipulação de alimentos pelos funcionários do local;
  • certifique-se do cozimento adequado dos alimentos de sua refeição, principalmente carne, frango e peixe, que precisam ser cozidos a uma temperatura alta o suficiente para eliminar microrganismos que possam estar presentes;
  • verifique se o alimento está em sua temperatura habitual;
  • verifique se o alimento está há muito tempo exposto, principalmente em restaurantes self-service.

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