Vinho seco, meio seco e suave: qual a diferença entre eles?

Da Redação

Qual a diferença entre vinho seco, meio seco e suave? Unsplash/Reprodução
Qual a diferença entre vinho seco, meio seco e suave?
Unsplash/Reprodução

Na hora de escolher um vinho, é comum ficar perdido em meio a tantos rótulos. Vinho seco, meio seco, suave...opções não faltam para agradar diferentes tipos de paladar. Mas você sabe qual a diferença entre eles? A resposta está no teor de açúcar, que define a categoria em que cada bebida se encaixa. Isso varia de um país para o outro, mas no Brasil existe até lei para classificá-las.

Vale dizer que normalmente esse açúcar vem da própria matéria-prima do vinho (frutose e glicose). No processo de produção da bebida, os açúcares da uva passam pela fermentação e se transformam em álcool etílico. Alguns métodos interrompem a fermentação, o que garante mais açúcar residual da fruta para os tipos mais suaves.

A lei nº 7.678 regulamentou a produção de vinhos no País em novembro de 1988. E em fevereiro de 2014 ela sofreu um acréscimo com o decreto nº 8.198, que definiu uma nova classificação para o vinho meio seco. A seguir, entenda a principal diferença entre eles.

Vinho suave: são os que contêm mais de 25 gramas de açúcar por litro. Não têm aroma e sabor marcantes por conta do alto nível de glicose e, normalmente, é o preferido dos iniciantes. 

Vinho meio seco: bebidas que têm entre 4 e 25 gramas de glicose por litro. A diferença entre o limite mínimo e máximo definida pela legislação varia bastante, então faz parte desse grupo desde vinhos com sabor marcantes até os mais adocicados. O vinho meio seco normalmente tem apenas o açúcar residual da própria fruta, mas também é permitido adicionar açúcar exógeno, como a sacarose.

Vinho seco: para entrar nessa categoria, a bebida precisa ter até 4 gramas de glicose por litro.

Qual é o seu preferido?

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