Quem gosta de "dogão" tem um motivo especial para comer o lanche neste 9 de setembro: hoje é o Dia do Cachorro-Quente. A data celebra a criação do hot dog nos Estados Unidos. O restaurateur Charles Feltman levou a salsicha alemã para a América do Norte em 1880 e lá nasceu a iguaria tão amada no mundo inteiro.
No Brasil, o cachorro-quente é o protagonista da comida de rua, o lanche principal das barracas que tomam conta das nossas cidades. E qual é a origem dele no país? A gente te conta: o hot dog chegou por aqui em 1926, quando o empresário Francisco Serrador começou a vender o lanche em seus cinemas na região da Cinelândia, no Rio de Janeiro. De lá para cá, muitos ingredientes turbinaram o cachorro-quente, o que é motivo de "briga" entre os brasileiros.
A polêmica do purê
Na capital paulista, o cachorro-quente completo leva, além do pão e salsicha, complementos como molho, catchup, maionese, queijos cheddar e catupiry, vinagrete, milho, ervilha, batata palha e o polêmico purê de batata.
Nem todos os brasileiros aprovam o purê no cachorro-quente — os cariocas que o digam! —, mas o acompanhamento virou marca registrada do "dogão" paulistano no final dos anos 1970 por um motivo especial: transformar o lanche em refeição. Existe alguma dúvida de que essa missão foi cumprida?
O programa Minha Receita, com o chef Érick Jacquin, ainda conta que o purê entrou no hot dog por causa de uma competição entre barracas de rua em São Paulo. Cada uma queria servir o cachorro-quente com mais ingredientes do que a outra, mas o lanche cheio era difícil de comer e os complementos sempre acabavam no chão. Até que surgiu a ideia brilhante de adicionar purê para dar liga no "dogão" e deixá-lo ainda mais gostoso.
Assista ao vídeo e saiba mais sobre o hot dog, o "aniversariante" do dia: