Que pizza é uma delícia, todo mundo sabe! Mas a receita inventada há mais de 6 mil anos pelos egípcios e que ganhou fama na Itália se transformou muito ao longo dos anos. Tem o estilo clássico de se preparar, feito em Nápole, que virou até patrimônio da Unesco; a pizza romana, tradicional da capital da Itália; e até mesmo a paulistana, receita caprichada que ganhou vida em São Paulo.
Para entender a diferença entre elas, o chef Erick Momo, da pizzaria 1900, explica as características de cada uma na segunda temporada do Minha Receita. .
Napolitana: tradicional de Nápole, cidade da pizza, a receita surgiu por volta de 1700 e era servida como refeição prática para trabalhadores. É uma pizza individual, com poucos ingredientes, com massa aearada e elástica, portanto facilmente dobrável e indicada para comer com as mãos, e não com talheres. Costuma ser composta por massa, molho de tomate, queijo e manjericão, mas isso não basta para que uma pizza seja considerada napolitana. É preciso cumprir uma série de regras, inclusive de fermentação, tanto que a Arte dos Pizzaiolos Napoletanos foi declarada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.
Paulistana: em São Paulo nasceu um estilo de pizza diferente. A paulistana é aquela pizza com massa mais grossa e, principalmente, com uma quantidade de ingredientes mais farta, o que praticamente impossibilita de ser comida com as mãos. Diferentemente da napolitana, é uma pizza para ser compartilhada com as outras pessoas da mesa.
Romana: com origem na capital da Itália, a pizza romana é feita com uma massa com processo de fermentação mais longo. É mais macia por dentro e crocante por fora. O molho e o recheio não são tão presentes, tanto que pode ser assada apenas com azeite. De acordo com Momo, diferentemente da paulistana e da napolitana, é assada em forno elétrico.
