Coxinha: origem do salgado que é paixão nacional pode ser a França; entenda

Primeira referência à coxinha na história da gastronomia aparece no livro do chef francês Marie-Antoine Carême, de 1844

Da redação

Coxinha: origem do salgado que é paixão nacional pode ser a França; entenda
Coxinha: origem do salgado que é paixão nacional pode ser a França; entenda
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A coxinha é tão popular no Brasil, que dificilmente se encontra por aqui alguém que nunca provou essa iguaria. Figurinha repetida em toda lanchonete, restaurante, bar e boteco do Brasil, o salgado é tão especial que tem, inclusive, um dia só para ele. No Minha Receita da última terça-feira, 18, o chef Jacquin foi saber mais sobre as origens do petisco, que (acredite!) pode ter nascido na França!


Nem portuguesa, nem brasileira

A primeira referência à coxinha aparece no livro do chef francês Marie-Antoine Carême, conhecido como o “rei dos chefs e chef dos reis”. A publicação de 1844 fala do croquette de poulet, um croquete de frango moldado em forma de pêra.  

O salgado se tornou conhecido também em Portugal, até atravessar o oceano e atracar em terras brasileiras. Aqui, a coxinha se popularizou, e o nome croquete de frango caiu em desuso.

Pop no Brasil

Alguns historiadores da gastronomia datam a popularização do quitute no Brasil no começo do século passado, quando a coxinha era vendida nas proximidades de fábricas paulistas, para que operários consumissem no almoço ou quando saíssem do trabalho. Ela se torna uma opção de maior custo-benefício, que a comercialização de coxas e sobrecoxas de galinha, pois a ‘coxinha’ tem durabilidade maior e custo menor, podendo ser armazenada por mais tempo e vendida por preço mais acessível.

Existem várias versões sobre qual é a real origem da coxinha que conhecemos hoje. O salgado passou por diversas transformações ao longo do século passado até a versão atual - e continuará mudando a cada nova ideia de preparo e recheio. Só resta agradecer aos vários chefs brasileiros, franceses e portugueses que ajudaram a criar o prato. E que tal uma coxinha, agora?