Engana-se quem pensa que restaurante serve apenas comida. A verdade é que estabelecimentos premiados estão preocupados em proporcionar uma experiência gastronômica completa, que envolve desde o ambiente até a narrativa usada para contar a história dos pratos.
No caso do Central, número um do mundo, o foco é criar um diálogo entre ingredientes e os biomas peruanos, acessados por meio de expedições feitas pelo instituto de pesquisa da irmã de Virgilio Martínez, que comanda a casa estrelada ao lado de Pía León.
Quanto custa comer no Central, melhor restaurante do mundo?
O Central oferece quatro opções de menu-degustação e os ingredientes de cada um deles são categorizados de acordo com a altitude do ecossistema em que foram encontrados: de 15 metros abaixo do nível do Oceano Pacífico a 4.200 metros de altura nos Andes.
A primeira experiência é chamada "Território em Desnível" e custa R$ 1.372. Nela, a topografia local é celebrada em um percurso de 12 ecossistemas contemplados cada um em um prato — onde ingredientes como camarão, abóbora típica (zapallo loche) e abacate se destacam numa estética impecável.
Já a segunda opção é a "Mundo Mater", que sai pelo mesmo preço que a primeira e contempla dois ecossistemas a mais que o menu anterior, com ingredientes como polvo, alface-do-mar e codium (uma espécie de alga).
Se você gosta de surpresas, os cardápios "Creatividad del día" e "Creatividad Mundo" são perfeitos — eles mudam todos os dias e você paga R$ 1.372 ou R$ 1.641, respectivamente. E aí, o que você achou dos preços? Pagaria essa experiência?