Se você não dispensa um bom dia de praia no verão, precisa tomar alguns cuidados com a alimentação. Muitos petiscos chamam atenção nas areias brasileiras, como milho verde cozido, queijo coalho, pastel… Camarão frito também faz parte dessa lista atraente e, segundo o biomédico Roberto Figueiredo, o Dr. Bactéria, é preciso ter muita cautela antes de pedir o prato em um quiosque.
Como saber se o camarão da praia está estragado ou adequado para consumo? O especialista ensina seis truques para você comer em segurança. Assista à entrevista ao programa Do Bom e Do Melhor, com o apresentador Danilo Gobatto, na Rádio Bandeirantes!
Apesar de a raspadinha ser o alimento mais perigoso para comer na praia, a atenção com peixes e frutos do mar deve ser redobrada. “Evite comprar o camarão que é vendido na faixa de areia porque você não conhece a procedência”, sugere o biomédico. Prefira pedir a porção de camarão em quiosques.
Abaixo, veja seis truques do Dr. Bactéria para descobrir a qualidade da origem e preparo do camarão:
- Verifique se o camarão é armazenado em isopor com gelo;
- No quiosque, peça para conferir um camarão cru. Tire a casca e veja se ela sai inteira;
- Olhe as patinhas do camarão e note se não há pontos pretos na parte que encosta na carne. Os pontos pretos podem ser indícios de deterioração do ingrediente;
- Puxe o rabinho do camarão, que deve estar bem preso ao corpo do camarão. Se cair, o alimento pode estar impróprio para consumo;
- Confira se o camarão é frito em tacho arredondado, já que os tachos quadrados podem acumular sujeira e, portanto, facilitar a contaminação;
- Por fim, atente-se à qualidade do óleo, que não deve soltar fumaça branca ou espumar.