Carnaval combina com “bons drinks”, mas é preciso evitar excessos para curtir a folia em segurança e, claro, com muita energia ao longo de todo o feriado.
Como consumir bebidas alcoólicas de forma adequada e evitar a embriaguez? Ao Band Receitas, o médico André Augusto Pinto, cirurgião bariátrico da clínica Gastro ABC, dá dicas para quem não quer lidar com o mal-estar ou ficar “bêbado” durante as festas, blocos carnavalescos ou viagem.
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Quais são as maneiras de evitar a embriaguez ou passar mal com bebidas alcoólicas?
Não abusar das bebidas alcoólicas é fundamental para não ficar “bêbado” durante o Carnaval. “É importante ingerir bebidas em quantidades moderadas. Evite a ingestão de grande quantidade em um curto período de tempo para não aumentar a concentração alcoólica no sistema sanguíneo, o que causa a embriaguez”, diz o médico especialista.
Ao longo de uma festa, lembre-se de intercalar o álcool com água. Hidrate-se! “A água dilui o álcool na corrente sanguínea, evitando complicações graves da embriaguez, como tontura, desidratação, náusea vômito, cefaleia, dor de cabeça intensa e até desmaios”, afirma.
E não deixe de se alimentar: estômago vazio e álcool não formam uma boa dupla. Portanto, procure se alimentar bem antes de uma maratona de festa. “Aposte em uma dieta leve. Evite alimentos altamente calóricos e gordurosos. Isso vai evita o mal-estar”, completa André Augusto Pinto.
Quais são os sintomas da embriaguez?
Os sintomas da embriaguez são variados pois existem níveis de embriaguez. “Mas, quando você tem uma concentração alcoólica relevante na corrente sanguínea, você tem dificuldade de locomoção, por exemplo. Tontura, vertigem, dificuldade de raciocínio e dificuldade para falar. Desmaios e amnésia também podem ocorrer. Você pode ter até desidratação, desmaios e amnésia”, pontua o médico.
Existe um limite de consumo seguro de bebidas alcoólicas?
O limite do consumo seguro de bebidas alcoólicas varia muito de pessoa para pessoa, segundo o médico.
“Não existe um limite. O limite seguro é estar consciente, conseguir se expressar e andar. Quanto maior a concentração alcoólica no nosso organismo, maior o efeito no sistema nervoso central. Por isso, os problemas também são maiores. É por isso que todos devem saber o seu limite e cuidar para que não seja extrapolado”, finaliza.