Tapioca rendada é escolhida por Jacquin como a melhor comida de rua do Brasil

Da Redação, com Minha Receita

Purê é tradição no cachorro-quente de São Paulo
Purê é tradição no cachorro-quente de São Paulo
Luccas Mattos/Band

Já imaginou como seria difícil escolher a melhor comida de rua do Brasil? Pois essa foi a missão de Erick Jacquin no Minha Receita desta quinta-feira, 10. Depois de provar tapioca, acarajé, cuscuz, açaí, pastel e cachorro-quente em lugares que fazem sucesso pelo País, o chef francês elegeu a tapioca rendada do Damião, que fica no Recife, como sua preferida. “É muito bom, não imaginava essa criatividade na rua. Verdadeira comida de rua. Me pegou. Parabéns”, disse ele sobre a iguaria recheada com banana, carne de sol e com “rendas” de queijo coalho.

A decisão não foi fácil entre tantas opções saborosas. Ele provou, por exemplo, o peixe frito com açaí do Pará e disse que a combinação é muito boa. “Não é aquele açaí doce que estamos acostumados a comer.”. E também o cuscuz do Marcos, que é um hit em Fortaleza: “É bem sofisticado para ser comida de rua, bem diferente. Nota 10”.

Em Salvador, os famosos acarajé da Dinha, para comer no prato, e acarajé da Cira, para comer com as mãos, também ganharam um destaque especial.  “Só na Bahia tem isso, esse sabor, cheiro e tempero”, disse o chef.

Já em São Paulo, o cachorro-quente bem caprichado do Dogão Mil Grau foi descrito por ele como “mais do que um sanduíche, uma refeição”. E a massa do clássico pastel da Maria também ganhou destaque. “Cheiroso, gostoso e sequinho. Dona Maria, meus parabéns”.

Com tantas opções gostosas, foi difícil escolher um só. “O Brasil é o campeão da comida de rua, tão diversificada, com criatividade, por trás de cada prato tem uma história. É mais difícil que um restaurante. Foi muito difícil escolher, mas quem conquistou meu coração por pouco foi a tapioca”, disse. 

A tapioca é um quitute indígena que foi descoberto pelos portugueses em Pernambuco no século 16. Ela se popularizou por todo o Brasil nos últimos 30 anos e tornou-se patrimônio histórico imaterial.