O Natal hoje comemora o nascimento de Jesus Cristo e é uma das festas mais importantes do cristianismo e da cultura ocidental. O dia 25 de dezembro é marcado pelo evento que aconteceu no ano 1 d.C., em Belém, mas sabia que a festa já existia muito antes disso acontecer? O Minha Receita, especial sobre a ceia, mostra que esse era o momento em que os pagãos celebravam o solstício de inverno, noite mais longa do ano no hemisfério norte.
Tradição no Império Romano, o evento era realizado no fim de dezembro e chamava Saturnália, festa em homenagem ao deus Saturno, com muita comida, bebida e comportamento nada santos. Tempos depois, segundo historiadores, a data do Natal foi fixada em 25 de dezembro pelo Papa papa Júlio I, no século 4, porque os cristão precisavam de um motivo para concorrer com a “micareta pagã”.
A tradição de decorar casas e montar árvores também não vem do cristianismo, mas da celebração de Yule, tradição do povo celta e conhecida como Natal pagão dos vikings. Dos nórdicos veio também o conceito do ser sobrenatural que dá presentes: o Papai Noel.
No século 16, com a Reforma Protestante, o parlamento inglês até proibiu as comemorações natalinas, que incentivaram gula, preguiça e mais uma fila de pecados.
No século 19, o escritor Charles Dickens escreveu Um Conto de Natal, a história definitiva sobre a celebração, que envolve amor e generosidade. E hoje a data é celebrada com um pouco de cada história.
Aqui no Brasil, por exemplo, os portugueses trouxeram uma receita de pão dormido, a rabanada. E os italianos o panetone. Assim como na ceia de Natal em que cada um se encarrega de um prato, a tradição natalina foi formada com costumes de cada época e cada cultura.