Dona do melhor pastel de São Paulo, Maria diz que o segredo está na massa

Da Redação, com Minha Receita

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Pastel da Maria foi eleito o melhor de São Paulo
Luccas Mattos/Band

Uma das comidas de rua mais clássicas do Brasil é o pastel, que faz uma combinação perfeita com o caldo de cana. Os primeiros registros da comida por aqui são de 1890, mas a tradição começou mesmo lá em 1914, quando o prefeito de São Paulo na época, Washington Luís, criou a feira livre. Ele oficializou esse jeito de vender produtos que já existia na região desde o século 17. E quem é fã do quitute e mora na capital paulista provavelmente já provou o famoso Pastel da Maria, que foi eleito algumas vezes como o melhor pastel da cidade em concursos. 

Com mais de 50 anos de feira, Kuniko Yohana, mais conhecida como Dona Maria, vende suas receitas em alguns pontos pela cidade, mas o mais conhecido fica na feira da praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu. Quem passa por ali encontra pastéis de diferentes sabores, desde os clássicos carne e queijo, até uns diferentões, como o de estrogonofe ou shimeji e shitake.

O recheio fica a gosto do freguês e é caprichado, mas Dona Maria conta no Minha Receita desta quinta-feira, 10, que não é isso que fez o pastel dela ser o mais famoso de São Paulo. “Pode ser qualquer recheio, eu tenho mais orgulho da minha massa. Ela fica sequinha, nada encharcada”, entrega.

A receita é de família. Há mais cinco décadas, ela chegou do Japão e seu pai foi trabalhar na feira, em um empório, mas durou pouco. Ele aprendeu a fazer a massa com um amigo perto do Mercado Municipal e decidiu vender pastel. “Na época do meu pai, nem freezer existia direito. Era muito caro, não tinha condições. Então tinha que acordar meia-noite, começar a fazer pastel e de manhã cedo ir direto pra feira, era tudo manual”, conta. O negócio fez tanto sucesso que hoje o Pastel da Maria é encontrado em feiras e também em lojas físicas em São Paulo. 

E como Kuniko virou Maria? “Inventei um nome que fosse fácil de me chamarem. No começo foi difícil me acostumar, mas hoje alguém fala Maria e já acho que sou eu”, explica. Assista ao vídeo e saiba mais!

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