A sommelière é formada pela Ecole d´ingenieurs Oenologiques de Changins, na Suíça, Trabalhou por 10 anos em restaurantes na Europa e, em São Paulo, trabalhou na Figueira Rubaiyat, D.O.M, Le Vin e Sabuji. Escreveu por seis anos na Veja São Paulo e também foi colunista do jornal “Folha de S.Paulo”.
Hoje, a gente vai passear pelo centro da Espanha, uma das regiões mais emblemáticas do país, que é a Ribera del Duero. Ela não é o berço, mas é “A” região da Tempranillo. E não só lá, mas toda essa região de Castela e Leão.
A Ribera del Duero é de onde vem o Vega Sicília, um dos mais icônicos vinhos espanhóis.
O centro da Espanha é de extremo calor. A Maceta central, como é chamada, é uma região desértica, muito quente no verão e muito fria no inverno. Esse calor faz com que as uvas fiquem muito maduras.
A Tempranillo fica muito à vontade nesse tipo ambiente. Ela amadurece muito bem, dá vinhos com muita carga de cor, de aroma, de álcool e, ao mesmo tempo, com acidez impressionante, o que faz com que os vinhos sejam muito longevos.
É na Ribera del Duero que a Tepranillo se expressa de maneira mais extrema.
