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Premiê britânico fala em "compaixão" ao explicar lei para deportar imigrantes

Rishi Sunak usou como exemplo o naufrágio de um barco com 112 imigrantes no Canal da Mancha

Por Moises Rabinovici

Rishi Sunak
Rishi Sunak
Jonathan Buckmaster/Pool via REUTERS

Horas depois que a lei de deportação contra a imigração passou no Parlamento britânico, um barco com 112 imigrantes bateu num banco de areia, ainda em águas francesas do Canal da Mancha, e cinco morreram, entre eles uma garota de sete anos. O primeiro-ministro Rishi Sunak voava para a Polônia e deu uma entrevista aos jornalistas que o acompanhavam: "(Esse acidente) é um lembrete sobre a importância do meu plano — ele contém um certo elemento de compaixão além de tudo que estávamos fazendo." (A compaixão: deportar os imigrantes para Ruanda, na África.)

Com o barco funcionando de novo, 58 imigrantes prosseguiram para a Inglaterra e 49 voltaram para a França. Só na terça-feira, 300 imigrantes cruzaram o Canal em pequenos barcos — e neste ano, mais de 6.500. Sunak explicou que a lei de deportação deverá deter as pessoas que pretendam fazer "a perigosa travessia".

No The Times, a foto do barco com imigrantes; na capa do Le Temps, suíço, um policial britânico diz aos imigrantes que chegam num bote, com o avião para Ruanda os esperando: "Vocês podem ficar com os coletes salva-vidas".

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