A sommelière é formada pela Ecole d´ingenieurs Oenologiques de Changins, na Suíça, Trabalhou por 10 anos em restaurantes na Europa e, em São Paulo, trabalhou na Figueira Rubaiyat, D.O.M, Le Vin e Sabuji. Escreveu por seis anos na Veja São Paulo e também foi colunista do jornal “Folha de S.Paulo”.
Existe um estilo de vinho que é um pouco mais misterioso que os demais: o Botrytis.
Botrytis é um tipo de fungo que ataca os cachos de uvas no vinhedo, quando em condições certas de temperatura e umidade, se alimentando da água da uva – e deixando ela quase uma uva-passa.
Na vinificação dessas uvas, que possuem muito, muito açúcar, é difícil as leveduras que fermentam o vinho conseguirem terminar todo esse açúcar, por isso a bebida fica superdoce.
Também é difícil encontrar vinhos feitos com esse processo, porque não está escrito no rótulo. Geralmente, o que está escrito no rótulo é o nome das regiões em que é obrigatório fazer esse processo, como a região de Sauternes, Barsac e Cadillac, na França, e Tokaji, na Hungria.
Vale ressaltar, também, que são vinhos muito caros e raros.