A sommelière é formada pela Ecole d´ingenieurs Oenologiques de Changins, na Suíça, Trabalhou por 10 anos em restaurantes na Europa e, em São Paulo, trabalhou na Figueira Rubaiyat, D.O.M, Le Vin e Sabuji. Escreveu por seis anos na Veja São Paulo e também foi colunista do jornal “Folha de S.Paulo”.
Quando os europeus chegaram no nosso continente, eles trouxeram a cultura do vinho. E por que na Argentina e no Chile a produção deu tão certo? Por causa do clima! O Chile, por exemplo, há influência do Pacífico, que garante sol e vento frio – que é muito bom para eliminar fungos e bactérias das vinhas, assim como refrescar as videiras.
A mesma coisa acontece na Argentina. Apesar de não haver influência do Pacífico, o clima é mais continental, há estações muito bem marcadas, o que garante ritmo natural à videira – ela dorme no inverno e acorda na primavera.
O verão seco extremo de ambos os países também contribui. Verões mais úmidos, como é o caso do Brasil, dificultam a produção, uma vez que a maior fragilidade da videira são as doenças provocadas por fungos.