Anna sempre teve dificuldade para engravidar, mas isso não a impediu de sonhar por muitos anos em ser mãe. Durante seu relacionamento com Bruno, ela sofreu três abortos espontâneos, até que conseguiu dar à luz a Isabelle.
Em seguida, engravidou novamente de Bernardo, que não foi aceito pelo pai, o Bruno. Ele pediu a separação e, sozinha, Anna enfrentou uma gravidez de risco, um diagnóstico de câncer de tireoide e a rejeição do próprio pai. Com muita fé, ela se apoiou na família e escolheu seguir em frente!
Leia mais uma história de superação do "Quem Ama Não Esquece", da Band FM:
Quando eu tinha somente 15 anos, descobri que tinha ovários multifoliculares e também um mioma no útero. Eu fiz muitos exames e muitos tratamentos, mas nada resolvia completamente os meus problemas. Com o tempo, eles foram aumentando e eu sempre soube que a chance de ter um filho um dia era praticamente zero.
Anos depois, eu conheci o Bruno e nós começamos a namorar. Ao longo do nosso relacionamento, eu sofri três abortos espontâneos. Todos aconteceram bem no comecinho da gravidez, mas mesmo assim eu ficava muito abalada porque o meu sonho sempre foi ser mãe. Acho que é por isso que eu insistia tanto.
Mesmo sabendo que as minhas chances eram nulas, o sonho de ter um filho era maior do que tudo. O Bruno era um ótimo parceiro e, durante algum tempo, eu vivi muito feliz ao lado dele, mas depois as coisas começaram a desandar, a gente passou a se desentender e as brigas se tornaram cada vez mais frequentes.
Bruno: Ah, Anna, pelo amor de Deus, para de me azucrinar. Chega!
Anna: Eu não vou parar! Você só sabe beber e fumar, a casa fica com esse cheiro horroroso de cigarro.
Bruno: A casa é minha também! Eu tenho todo direito. Você quer que eu faça o quê?
Anna: Eu quero que você me respeite e pare de fumar dentro de casa. Além disso, você está saindo muito para beber e vive me deixando aqui sozinha.
Bruno: Porque eu não aguento mais ficar aqui ouvindo você falar no meu ouvido.
Uma hora eu vi que não adiantava mais insistir e decidi que era hora de ir embora. Eu não queria mais viver aquele inferno dentro da minha própria casa. Eu não merecia aquilo!
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