A sommelière é formada pela Ecole d´ingenieurs Oenologiques de Changins, na Suíça, Trabalhou por 10 anos em restaurantes na Europa e, em São Paulo, trabalhou na Figueira Rubaiyat, D.O.M, Le Vin e Sabuji. Escreveu por seis anos na Veja São Paulo e também foi colunista do jornal “Folha de S.Paulo”.
Depois que os europeus saíram da Europa para desbravar o mundo, eles levaram a cultura da vinha. Algumas regiões deram certo, outras nem tanto – e o principal fator foi o clima.
Os portugueses trouxeram a vinha para o Brasil assim que atracaram em São Vicente, litoral de SP. A primeira plantada por aqui, aliás, foi na região de Santos e São Vicente, na Serra do Mar. O clima úmido e chuvoso no verão não permitiu que a vitis vinífera crescesse saudável. Para tentar mais uma vez, eles subiram no Planalto do Piratininga, onde hoje é a região do Tatuapé, em São Paulo, mas também não deu certo.
Outras regiões, como Vale do Maipo, no Chile, ou Mendoza, na Argentina, já deram certo, justamente porque o clima, com as estações bem marcadas, permite que a vinha se desenvolva saudável.