A sommelière é formada pela Ecole d´ingenieurs Oenologiques de Changins, na Suíça, Trabalhou por 10 anos em restaurantes na Europa e, em São Paulo, trabalhou na Figueira Rubaiyat, D.O.M, Le Vin e Sabuji. Escreveu por seis anos na Veja São Paulo e também foi colunista do jornal “Folha de S.Paulo”.
Um dos estilos da região francesa do Beaujolais é o nouveau. Já ouviu falar? Estes são vinhos joviais, mais fáceis de tomar e frutados. Eles ficam prontos rápidos, podem ser consumidos jovens, tem muita fruta, flor, um nariz explosivo (são muitos aromas) e muito delicioso. E são produzidos pela técnica da maceração carbônica.
Dia desses me perguntaram se, além de Beaujolais, há outra região do mundo que produz vinhos como o nouveau. Sim, existem alguns estilos nesta mesma pegada em outros países. Por exemplo: na Espanha, no fim dos anos 90, a Bodega Fariña, em Toro, criou uma linha de vinhos chamada ‘primero’, produzido com maceração carbônica, que é a fermentação dos cachos inteiros da uva. Ou seja, ao invés de amassá-la, para ficar o líquido em contato com a casca, o cacho fica inteiro e ocorre uma fermentação dentro da uva, um processo intracelular. Esse estilo foi popularizado.
Já na Itália, há vinhos com a menção ‘novelo’, que não necessariamente são vinhos de maceração carbônica, mas é um estilo que busca essa facilidade, de um vinho com bastante fruta e fácil de beber.
