A sommelière é formada pela Ecole d´ingenieurs Oenologiques de Changins, na Suíça, Trabalhou por 10 anos em restaurantes na Europa e, em São Paulo, trabalhou na Figueira Rubaiyat, D.O.M, Le Vin e Sabuji. Escreveu por seis anos na Veja São Paulo e também foi colunista do jornal “Folha de S.Paulo”.
O vinho do Porto é único. Ele não é um vinho que a gente bebe, bebe e bebe, ele é uma bebida para degustar.
Você não tem que servir naquelas tacinhas pequenas, mas pode colocá-lo numa taça média. Ela só não pode ser muito grande, justamente porque as maiores deixam o álcool muito evidente.
Como aqui no Brasil faz muito calor, não há problema nenhum em refrescá-lo um pouco, deixando a garrafa na geladeira antes de servir.
Sobre as características, o vinho do Porto é doce, alcoólico e, por isso, não se bebe muito. E ele tem, sim, uma vocação gastronômica. Quem é corajoso e gosta de fazer experimentações, pode harmonizá-lo com carnes mais gordas. Você não vai beber como a gente bebe um vinho seco, mas vai dar uma bebericada enquanto come.
Sem falar que o vinho do Porto é uma ótima porta de entrada para aqueles que querem sair do vinho doce de garrafão, para um de boa qualidade, até migrar para os mais secos.